Crescemos em Igualdade
20 de Abril. Na continuidade do projecto Escutismo em Extensão – aqui apresentado no mês passado – o clã 57 promoveu mais uma sessão – «Crescer em Igualdade» - que deixou os que compareceram mais enriquecidos, mas também mais conscientes da dificuldade em se ser diferente na nossa Sociedade. Os nossos convidados, dirigentes de outros agrupamentos com currículos académicos e escutistas invejáveis, transmitiram ideias que nos fizeram sentir bem pequeninos e cientes de que quase nada está feito nesta área.
O Chefe Rui Azevedo mostrou que, a nível legislativo, o cidadão diferente apenas sofre do não cumprimento das leis; introduziu uma ideia fundamental: “Todos nós somos responsáveis por efectuar uma inclusão do cidadão com necessidades especiais na Sociedade, não é apenas responsabilidade do Estado!”. Quem nunca reparou numa caixa de Multibanco alta para uma cadeira de rodas? Ou nos carros que ocupam os lugares do estacionamento para deficientes? Fazemos alguma coisa para contrariar estas manifestações egoístas e causadoras de exclusão?
O Chefe José Matias de Azevedo deu-nos exemplos de como viver com a diferença de modo integrado, da postura que devemos adoptar: dominada pelo acolhimento, pela vontade de perceber e, sobretudo, de aprender com o próximo, seja ele como for. Mais uma vez, é necessário que percebamos a diferença em vez de a tentar neutralizar; o Chefe afirmou que o «deficiente mental, sempre bem-disposto, fica mal-disposto quando lhe tentamos impor o nosso mundo – é-lhe difícil e fastidioso».
Por fim, com o Chefe Alexandre Leite, percebemos que mais que querer ensinar, é determinante que nos empenhemos em crescer. Ao falar da Casa do Calvário – obra do Padre Américo onde estão pessoas com doenças profundas – deu-nos a conhecer um conjunto de casos que a maioria de nós não faz ideia que sejam possíveis: o caso de um homem com trissomia 21 que, todos os dias, levanta e alimenta um outro que está acamado. Não deixa que ninguém o substitua nesta sua tarefa. “A integração é um projecto de Amor – de Amor Mútuo” que muitas vezes nos escapa, que raramente encaramos com seriedade porque andamos demasiado ocupados com as nossas “niquices”, como referiu o Chefe, em vez de atendermos ao que é verdadeiramente essencial.
Em tom de despedida, agradecemos a todos os que estiveram presentes, anunciando desde já que a próxima sessão será no próximos mês de Maio. Baden Powell disse um dia: “Tendo todos de morrer, convêm fazermos algum bem antes que chegue a nossa vez: por isso fazei-o, porque nunca sabemos a hora da partida”.
O Chefe Rui Azevedo mostrou que, a nível legislativo, o cidadão diferente apenas sofre do não cumprimento das leis; introduziu uma ideia fundamental: “Todos nós somos responsáveis por efectuar uma inclusão do cidadão com necessidades especiais na Sociedade, não é apenas responsabilidade do Estado!”. Quem nunca reparou numa caixa de Multibanco alta para uma cadeira de rodas? Ou nos carros que ocupam os lugares do estacionamento para deficientes? Fazemos alguma coisa para contrariar estas manifestações egoístas e causadoras de exclusão?
O Chefe José Matias de Azevedo deu-nos exemplos de como viver com a diferença de modo integrado, da postura que devemos adoptar: dominada pelo acolhimento, pela vontade de perceber e, sobretudo, de aprender com o próximo, seja ele como for. Mais uma vez, é necessário que percebamos a diferença em vez de a tentar neutralizar; o Chefe afirmou que o «deficiente mental, sempre bem-disposto, fica mal-disposto quando lhe tentamos impor o nosso mundo – é-lhe difícil e fastidioso».
Por fim, com o Chefe Alexandre Leite, percebemos que mais que querer ensinar, é determinante que nos empenhemos em crescer. Ao falar da Casa do Calvário – obra do Padre Américo onde estão pessoas com doenças profundas – deu-nos a conhecer um conjunto de casos que a maioria de nós não faz ideia que sejam possíveis: o caso de um homem com trissomia 21 que, todos os dias, levanta e alimenta um outro que está acamado. Não deixa que ninguém o substitua nesta sua tarefa. “A integração é um projecto de Amor – de Amor Mútuo” que muitas vezes nos escapa, que raramente encaramos com seriedade porque andamos demasiado ocupados com as nossas “niquices”, como referiu o Chefe, em vez de atendermos ao que é verdadeiramente essencial.
Em tom de despedida, agradecemos a todos os que estiveram presentes, anunciando desde já que a próxima sessão será no próximos mês de Maio. Baden Powell disse um dia: “Tendo todos de morrer, convêm fazermos algum bem antes que chegue a nossa vez: por isso fazei-o, porque nunca sabemos a hora da partida”.
1 comentário:
Começo cada vez mais a achar que os nomes escolhidos para cada debate, neste caso "crescer na diferença", sao perfeitos para explicar tudo o que tem acontecido no forum...
Saimos de lá mesmo enriquecidos..A primeira foi boa, mas esta...(ate tive o craçao a acelerar...:) )
Nem sou capaz de dizer que gostei mais de um ou de outro...
Sei que aprendi muito, que cresci, que me envolvei e emocionei...
Tantas coisas que ouvimos e que certamente nunca mais nos passará ao lado...
"Eu só conto as horas da luz" - procurai ser um relogio de sol para estes deficientes...Frases marcantes, testemunhos que nos levaram a perceber que nunca podemos perder a esperança. Que devemos lutar para que a integraçao destas pessoas no escutismo seja cada vez mais real...porque..."O escutismo de extensao é a expressao mais nobre do escutismo. Este escutismo é a nossa graça" ("Pela educaçao à liberdade um caminho - O escutismo" )
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